Como a arquitetura valoriza a imagem empresarial
O ditado popular diz que quando se arruma a casa é porque vai receber visita. De fato, um ambiente bem arrumado causa um impacto positivo em um visitante, uma boa imagem passada pelo dono da casa.
Agora tente imaginar a razão de existir dessa casa ser justamente receber as visitas. Esta é a realidade de uma sala comercial e de um edifício empresarial. São ambientes projetados para receber visitantes — sejam clientes, pacientes, consumidores — a todo tempo.
Então já é possível imaginar o impacto da aparência do ambiente para o público. É o cartão de visitas da empresa, o primeiro aspecto a ser notado pelo seu consumidor. Portanto, a imagem da empresa tem forte ligação com o local onde ela está instalada.
Listamos abaixo alguns pontos relacionados à aparência geral do empreendimento que têm repercussão imediata na imagem de uma empresa.
Imagem empresarial
Você sabia que bancos costumam construir suas sedes em grandes edifícios, com grossas colunas aparentes, pé direito alto e imponência na fachada? A ideia por trás disso é transparecer um conceito de solidez, que o banco é firme e inquebrável. A estratégia, óbvio, não tem nada a ver com os ativos financeiros da instituição, mas com a percepção dos clientes e do mercado quanto à sua robustez.
Parece complexo, mas na verdade o banco está investido em sua imagem empresarial por meio do simbolismo do prédio que ocupa. É um recado que manda para o imaginário das pessoas a partir da arquitetura.
A lição vale para qualquer empresa. O cliente notará onde o consultório, o escritório de advocacia ou a empresa está instalada, e haverá um ganho de imagem se ele perceber que o local é adequado à suas expectativas. É por isso que grandes empresas se instalam nos edifícios empresariais mais modernos de uma cidade, funciona como uma chancela de marca. A mesma estratégia pode ser seguida por negócios de todos os portes.
Paisagem única
Vitrúvio foi um arquiteto romano que viveu no século I a. C. e cunhou os pilares fundamentais da arquitetura desde então: firmitas, utilitas e venustas. São os três parâmetros da construção de um bom edifício, a estabilidade, a utilidade e a beleza.
Um edifício empresarial moderno, por exemplo, é projetado para durar muitas décadas e ter uma aparência externa que reflita a estética do seu tempo, além de servir de espaço de negócio para as empresas que ali se instalam. Como se vê, os princípios da arquitetura estão ali representados.
A beleza da fachada de um edifício empresarial marca a paisagem urbana, torna-se um marco arquitetônico e uma referência de uma cidade. Há exemplos famosos como o Chrysler Building em Nova York e o Gerkhin em Londres. Instalar-se em edifícios empresariais em sua cidade é absorver um pouco da imponência, do estilo e da imagem do próprio prédio.
O belo comunica
Não é apenas de fora que se constrói a imagem de uma empresa por meio da arquitetura. O design de interiores é cada vez mais valorizado e investimentos acontecem como reflexo das aspirações de uma empresa.
Investir no ambiente interno é mostrar para o público frequentador tanto um bom gosto quanto dar a melhor funcionalidade ao ambiente. Clientes costumam notar a beleza dos locais que frequentam e formam suas opiniões a respeito deles. Edifícios empresariais têm sua área comum desenhada para refletir o ambiente corporativo.
Materiais nobres como granito, mármores, aço escovado, vidro e outros são muito bem-vindos para a construção de uma identidade no ambiente e para a percepção do seu público. A beleza, nesse caso, é notada por quem está no lugar e serve de referência de imagem corporativa para o público.
É possível perceber o peso da arquitetura para a valorização da imagem empresarial. É uma estratégia adotada por várias empresa e todo o mundo, uma tendência do mundo corporativo.
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