3 vantagens da portabilidade do financiamento imobiliário para residencial
As quedas gradativas da Taxa Selic vêm aquecendo o mercado imobiliário de muitas formas. A portabilidade do financiamento imobiliário tem se tornado muito vantajosa para mutuários, sendo uma boa opção para economizar e amortizar a dívida. É o que vamos tratar neste artigo.
Abaixo, você vai entender as seguintes vantagens da portabilidade do financiamento residencial:
1 – Amortização da dívida
2 – Redução do CET
3 – Contrapropostas
Saiba mais para tomar a melhor decisão e se beneficiar com essas vantagens. Boa leitura.
O que é portabilidade?
Há um entendimento de que os consumidores não podem ficar presos a nenhuma instituição por questões contratuais. Somos livres para trocar de empresa com a qual mantemos um relacionamento comercial desde que respeitemos as regras para essa transferência.
Isso vale para o financiamento imobiliário residencial. Se você financiou seu imóvel por um banco, pode solicitar a portabilidade de crédito para outro que ofereça melhores condições para o pagamento. A redução das taxas de juros dos bancos — decorrente da queda da Selic — pode significar uma grande economia se o cliente optar pela portabilidade.
A portabilidade é um direito do consumidor que gera uma concorrência saudável nas instituições financeiras. O mutuário só permanecerá como cliente se a ele forem ofertadas boas condições para o pagamento do empréstimo no longo prazo.
Quais as vantagens da Portabilidade?
Na portabilidade do financiamento imobiliário residencial, não é possível aumentar o valor da dívida para receber o cash-back nem alterar o prazo de pagamento. Essas condições são dadas para o processo acontecer. Contudo, há outras boas vantagens para quem optar por refinanciar o valor devido com outro banco. Veja abaixo.
1. Amortização da dívida – o longo prazo da dívida pode fazer o valor do financiamento ficar alto uma vez que os juros correm com o tempo. Por menor que seja a redução da taxa de juros, faz uma diferença grande no fim. A redução de 1% nos juros em uma dívida ao longo de 30 anos, por exemplo, pode representar a economia de milhares de reais para o consumidor. A operação de portabilidade pode fazer o montante devido ficar menor.
2. Redução do CET – o financiamento imobiliário é composto por vários itens além do dinheiro emprestado e da taxa de juros, como IOF, encargos, taxas, comissões, etc. O Custo Efetivo Total (CET) pode ser reduzido porque os bancos praticam diferentes tarifas e taxas de juros.
3. Concorrência – o banco que poderá perder o financiamento tem a possibilidade de apresentar uma contraproposta para o mutuário manter seu financiamento por lá. Nesse jogo de concorrência, pode haver a renegociação com o mesmo banco, com o CET caindo.
É preciso ter atenção com a existência de custos com uma nova avaliação do imóvel a pedido do banco e com a averbação no cartório. Isso representa cerca de R$ 4 mil e, dependendo do valor da prestação, pode ser impeditivo para dar sequência à portabilidade. Num contrato com valor de prestação de R$ 7,5 mil e saldo superior a 10 anos, por exemplo, o mutuário pode recuperar a diferença nas prestações já no primeiro ano do novo contrato.
Vale muito a pena para o consumidor procurar outros bancos em busca de novas propostas. Mas é preciso ficar atento para conseguir condições similares ao contrato antigo, não aderir automaticamente a outros produtos bancários (como cartões de crédito) e seguir os trâmites. No mais, é só aproveitar as vantagens de uma boa concorrência entre as instituições financeiras.
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